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A gestão dos resíduos sólidos é um dos maiores desafios da sociedade contemporânea. A busca por soluções adequadas a esse desafio é complexa e, portanto, deve ser realizada de forma integrada entre diferentes setores da sociedade. Essa estratégia é prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)5 , que recomenda a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, do setor empresarial e demais segmentos da sociedade para a sua implementação. Grandes quantidades de resíduos são geradas diariamente, como consequência dos modelos de produção e padrões de consumo hoje adotados no país. De acordo com o Plano de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo6 , a geração estimada de resíduos sólidos urbanos (RSU) no estado, em 2012, era de aproximadamente 38.370 toneladas por dia. Em sua revisão7 a geração estimada de RSU em 2018 já ultrapassava a quantidade de 41.300 toneladas/dia. Se por um lado há um constante aumento da geração de resíduos sólidos no estado, o mesmo não acontece com sua taxa de recuperação, seja por ações de reaproveitamento, reciclagem ou outras formas de tratamento. Dessa forma, a grande maioria dos resíduos ainda acaba sendo disposta em aterros sanitários, ou então são descartados incorretamente e permanecem inapropriadamente nas ruas, corpos d’água e outros ambientes. Quando manejados adequadamente, os resíduos sólidos podem ser reincorporados em processos produtivos, adquirindo valor econômico e reduzindo o uso de novas matérias primas. Entretanto, a gestão ineficiente ou a ausência de sistemas de gerenciamento de resíduos podem ocasionar inúmeros problemas socioambientais, dentre eles, a poluição de corpos hídricos, mares e do oceano.
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